sábado, 11 de junho de 2011

III Festival Aeromodelismo de Sintra

  
  
   Mais um encontro entre aeromodelistas! No dia 18 de Setembro de 2011, na base aérea nº1 de Sintra, vai decorrer o III Festival de Aeromodelismo de Sintra.
  
   O  objectivo deste encontro é divulgar o aeromodelismo e proporcionar aos praticantes desta modalidade o prazer do convívio. Também irá decorrer voos com modelos rádio-controlados e estará presente uma exposição com vários modelos: aviões, helicópteros, planadores e outras máquinas. Poderá assitir a demonstrações de voo, voo de precisão e acrobacia.

   Algumas lojas de modelismo também estarão presentes para divulgar os seus modelos e participarem nesta actividade.

   O cartaz que publicita este evento:


 



   Algumas fotos, do ano passado, retratam bem o ambiente vivido no II Festival de Aeromodelismo de Sintra.







Fotos de Carlos Guimarães

Curso de Aeromodelismo

   O sonho a um passo do céu

   Sonha ser aeromodelista? Sonha aprender a voar com modelos a combustão? E também sonha passar os fins de semana na base aérea nº1 de Sintra juntamente com outros aeromodelistas que partilham as suas experiências? Então esta informação é para si!

   Quem quiser frequentar um curso de aeromodelismo para aprender a voar com modelos a combustão pode fazê-lo por um preço acessível. A formação tem lugar numa pista autorizada da base aérea nº1 de Sintra, sábados e domingos das 10h às 18h.

   Pode inscrever-se nos seguintes locais:
   - Loja HobbyKIT na Beloura;
   - Loja HobbyKIT Express no Museu do Ar;
   - Clube Aeromania;
   - Clube C.A.L.

   Os modelos utilizados na formação serão sempre propriedade do formando. Como existem modelos mais apropriados para começar do que outros deve informar-se antes de o adquirir. Os mais utilizados são os aviões de asa alta, como o Calmato Trainer da Kyosho. Para obter um avião completo para aprender a voar tem de contar com cerca de €700 (mais gasolina).

   Quanto ao curso para aprender a voar, os preços são bastante tentadores:

  Versão Hobby - €55
   Quota anual (1 de Janeiro a 31 de Dezembro) ...................................... €30
   Seguro contra terceiros (€250.000,00) e acidentes pessoais (€50.000,00)...................... €25
  
   Versão Federado - €65
   Quota anual (1 de Janeiro a 31 de Dezembro) ...................................... €30
   Seguro contra terceiros (€250.000,00) e acidentes pessoais (€50.000,00)...................... €35

   Para ser federado tem de possuir um exame médico em formulário do Instituto Nacional do Desporto. Este é um hobby muito interessante, incluindo para jovens que queiram ter uma actividade diferente e que treina algumas capacidades, como a concentração e a sensibilidade nas mãos.

   Para mais informações, podem consultar o site do Clube Aeromania: http://www.aeromania.pt/

  Aqui está um vídeo que caracteriza muito bem esta actividade.
  
  


  
   Texto de Pandora Guimarães
   Vídeo de Carlos Guimarães, no II Festival Aeromodelismo de Sintra



 

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Entrevista - Paulo Ricardo

Organizar e participar: os ingredientes fundamentais para se ser um modelista

Conheci o Paulo Ricardo há cerca de um ano. Na verdade, todas as pessoas na loja o conhecem. É-lhe característico o entusiasmo pelo modelismo e coleccionismo. A boa disposição está sempre presente e consegue transmiti-lo às pessoas. O Paulo Ricardo é desenhador de electrónica, faz placas de circuito impresso para a indústria, é coleccionador de miniaturas automóveis na escala 1/43 e de cartas Magic, é master do Magic e tem ainda tempo para ser rádio modelista. Actualmente também organiza corridas de RC (radiocontrol) através do Clube de Radiomodelismo CRO e da Federação Portuguesa de Rádio Modelismo.
Na passada quinta feira, dia 2 de Junho, o Paulo concedeu-me uma entrevista depois de ter organizado um Draft de cartas Magic. Confessa que tem 44 anos e que está no modelismo há muito tempo: desde os 7. É interessante saber que, como o último entrevistado Mateus Abecassis, foi o pai do Paulo que o impulsionou a entrar no modelismo quando lhe ofereceu a primeira miniatura automóvel na escala 1/43. O modelista conta-nos a sua história com orgulho.

PR – Eu gostei muito desse carro: ainda hoje o tenho. Foi o que me levou a ser coleccionador de miniaturas; a partir daí comecei a ter muitos: hoje, tenho quase 4000 carros. Há uma sala na casa dos meus pais só para os carros.

PG – Para além do miniaturismo, o que faz mais dentro do modelismo?
PR – Comecei há cerca de 22 anos no rádio controle. Era cliente de uma loja de modelismo e quem lá estava incentivou-me a adquirir um carro eléctrico telecomandado. Eu gostei, fui ver como é que eram as corridas e, como sempre gostei de organizar eventos, comecei a organizá-las. Corri e organizei durante 15 anos. Comecei a organizar através da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana: eram corridas sem fins lucrativos e gratuitas, mas também não dávamos prémios. Quando apareceu a Federação Portuguesa de Rádio Modelismo, entrámos e criámos um núcleo de carros elétricos.

PG – Ajudou a criar esse núcleo?
PR – Sim. Fui delegado desse núcleo durante doze anos e representei Portugal nas reuniões e na regulamentação da classe. Organizei alguns eventos internacionais aqui em Portugal: campeonatos da Europa e algumas finais europeias e mundiais de monomark, como a tamyia e kyosho.

PG – O que é que o entusiasma no rádio controle?
PR – Primeiro: é uma actividade ao ar livre. Os jovens de hoje perdem muito tempo em casa, nos computadores, e esqueceram-se do que é que é divertirem-se no exterior. Um rádio controle traz de volta a procura dos espaços abertos e até um bom relacionamento entre o pai e o filho. O pai, que normalmente já não tem tanta habilidade como o filho, entusiasma-se e é o mecânico do carro. O pai fica realizado com aquilo que o filho vai conseguindo alcançar: as corridas, os lugares, as voltas mais rápidas.

PG – Actualmente, há mais miúdos a entrar nas corridas?
PR – Não. Acho que isso se perdeu um bocadinho. Começou a haver muitas escalas e muitas classes: as pessoas começaram a espalhar-se. Isto provocou a existência de classes com poucas pessoas e os clubes perdiam rentabilidade ao organizá-las. Então, mata-se as classes mais pequenas e as pessoas afastam-se. Hoje em dia existem menos classes, mas acho que a Federação não ajuda a criar a possibilidade de termos gente nova a participar porque as coisas são caras e rigorosas. Às vezes as pessoas querem brincar e não competir, mas a Federação não tem isso em conta.

PG – E fora das corridas oficiais?
PR – Eu acho que é mais fácil as pessoas comprarem aos filhos uma bicicleta ou uma bola e virem brincar para a rua, do que um carro telecomandado. É uma questão de mentalidade. As mães não vêm os carros telecomandados com bons olhos porque a tradição em Portugal é os carros em combustão e esses fazem barulho, deitam fumo, libertam o cheiro a gasolina… As mães nãos querem esses carros em casa porque sujam. O carro eléctrico não teve o impacto que nós esperávamos há vinte anos atrás. Teve em países como EUA, Inglaterra, França, mas não na Espanha e em Portugal que preferiu os carros a combustão. Por isso é mais fácil o pai oferecer uma bicicleta ao filho do que um carro telecomandado.

PG – Lá fora, isso é diferente?
PR – Está mais desenvolvido e as mães acompanham mais essas actividades como na Inglaterra. Quando há uma corrida vai o pai, a mãe, os irmãos, os tios, avós… Fazem um piquenique e toda a família gosta de participar nestas actividades.

PG – É uma actividade muito cara para um miúdo que gostasse de começar?
PR – Todas as actividades são caras. Comprar uma consola de jogos e os jogos é caro; comprar um carro telecomandado e depois mantê-lo também o é. Não vou dizer que é um desporto barato porque não é, mas também não é dos mais caros. Quem compra uma bicicleta pode comprar no hipermercado por €50, como pode comprar numa loja de bicicletas por €1500 ou mais.

PG – Então tudo depende do modelo que se queira adquirir?
PR – Exactamente. Uma criança tanto se pode divertir com um carro de €100, como com um carro de €400.

PG – Mas não acha que quando os pais oferecem estes modelos aos filhos, tencionam também brincar?
PR – Sim. É um fetiche que os pais têm em ter uma coisa que não tiveram em criança, até porque não havia na altura. É uma maneira de convencer a mãe: dizer que era giro oferecer um carro ao filho.

PG – O que é melhor: carro eléctrico ou de combustão?
PR – Isso é a minha guerra. Quando me lancei nos eléctricos, há muitos anos atrás, eu era o seu grande defensor. Isto porque os gastos iniciais são iguais e traz grandes vantagens, como levar para casa e experimentá-lo. O carro a combustão não dá muito jeito quando não se tem garagem. Um carro destes no quarto, em cima do guarda-fatos, não é muito aconselhável porque deita cheiro e liberta gasolina e óleo. O carro eléctrico é mais limpo. Hoje em dia, os eléctricos andam tanto como os de combustão e as baterias já não duram 5 minutos como há uns anos atrás. Continuo a ser um defensor do eléctrico.

PG – A quem é que vai passar o legado do rádio modelismo?
PR – A minha filha também começou no modelismo aos 7 anos de idade, com um carro telecomandado. Venceu na altura um campeonato que era apoiado pelo Correio da Manhã e venceu a classe dos iniciados. Mas como era rapariga, rapidamente perdeu o entusiasmo e passou para outras actividades. Como eu só tenho uma filha, o legado do modelismo vai ficar apenas comigo (risos).

PG – O rádio modelismo é um desporto?
PR – A Federação tem campeonatos nacionais, europeus e mundiais, por isso é um desporto. Não nos podemos esquecer que temos um português que é campeão do mundo em RC. Para mim é um desporto.

O Paulo Ricardo deixa assim a sua opinião acerca do rádio modelismo automóvel em Portugal e o papel da Federação Portuguesa de Rádio Modelismo no desenvolvimento deste desporto. A entrevista termina, mas fica a ideia:
PR - Antigamente, quando os carros telecomandados vinham desmontados, o RC tinha uma vertente pedagógica porque era o pai e o filho que montavam o carro em casa. O filho aprendia a parte de mecânica, entre outras coisas. Hoje em dia, os carros já vêm montados, prontos a correr. Por um lado, os modelos baixaram de preço, mas por outro perdeu-se essa vertente de criar e construir.






Texto e fotografias de Pandora Guimarães

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Modelos da Traxxas

Qual o melhor carro telecomandado para si?

   Este guia serve para conhecer quais os modelos da Traxxas indicados para cada pessoa. A melhor escolha vai depender da sua experiência em conduzir modelos de RC (rádio controle). Os carros muito velozes podem ser mais atractivos, mas é aconselhável começar com modelos do nível um, que são mais básicos e mais resistentes aos acidentes. Pode divertir-se e ganhar sensibilidade nas mãos com os modelos simples e assim, conduzir depois os modelos mais rápidos e complexos.
   Aqui está o guia dos carros e barcos da marca Traxxas:





   Nível 1 - Não é necessário experiência. Modelos que requerem pouca manutenção e acessórios.


                             
 
   Nível 2 - É aconselhado alguma experiência anterior com radio controle. Já necessita alguma manutenção e a aquisição de alguns acessórios.
 
 
 
  Nível 3 - É obrigatório ter experiência no rádio controle. Estes modelos precisam de uma grande manutenção e atingem grandes velocidades. É necessário adquirir alguns acessórios extra.
                       
 
 
   Nível 4 - É obrigatório ter muita experiência no radio controle. Estes modelos precisam de uma grande manutenção e atingem grandes velocidades. É necessário adquirir muitos acessórios extra que acompanhem o carro.


Nível 5 - Apenas aconselhado a peritos nesta área: é necessário muita experiência para controlar o carro. Estes atingem velocidades acima dos 100km/h e a manutenção é exigente. É preciso acessórios que acompanhem o carro.


Texto de Pandora Guimarães
Fonte: http://traxxas.com/support/Traxxas-Skill-Level-Guide